O Google publicou uma pesquisa recententemente mostrando que 59% das buscas por casas e apartamentos feitas em 2018 no Brasil saíram de celulares. No primeiro semestre do ano, segundo a Agência Conversion, 58,9% dos acessos a qualquer de imóveis saíram dos buscadores tradicionais, um fenômeno que acontece também nos EUA, onde 60% dos processos de compra de imóveis foram realizados via aplicativos de celular em 2017.
“As maiores vantagens de buscar imóveis pela internet são a quantidade de opções e, principalmente, o volume de informações que você consegue obter. Hoje, o consumidor muitas vezes vai conhecer um apartamento com informações que antigamente ficavam na mão do corretor ou da imobiliária. Questões como média de locação, valor do m², tudo isso é possível descobrir na internet e fazer com que a sua compra seja muito mais consciente”, explicou Guilherme Blumer, da Brasil Brokers.
“Há diversas ações para se explorar o mobile, como torpedos de voz, SMS marketing e QR Codes, mas com certeza a gestão de uma campanha inteligente pode ajudar muito nas vendas online e na transmissão de informações aos clientes”, continua.
Hoje, com o avanço dos aplicativos, é possível realizar o processo quase inteiro apenas com o celular: de simulação a aprovação de empréstimos, de envio de documentos à contratação do seguro ー não é inteiramente mobile porque, em algum momento, é necessário assinar o contrato na imobiliária e no banco.
Estimativas indicam que os principais aplicativos de imóveis no Brasil reúnam 8 milhões de anúncios e 633 mil usuários ativos mensalmente ー todos entre 25 e 34 anos.
O crescimento de buscas e vendas de imóveis por celular está ligado às expectativas do mercado no setor para 2019, em que os juros baixos dos bancos, o aumento da produção de novos empreendimentos e o fim da incerteza política no país podem reaquecer o setor.